É verdade mais um sábado se passou (24 de Maio), mesmo com a instabilidade que o clima nos está a habituar, lá fomos nós ao encontro de mais um passeio.
As nuvens negras que pairavam sobre a zona de Odrinhas, sem dúvida desmobilizaram muitos pedestrianistas inscritos.
No inicio do passeio, caiu uma grande chuvada, mas como os impermeáveis não se fizeram para outra coisa, lá fomos calcorreando trilhos à muito não utilizados, em terrenos puramente rurais e abandonados, subimos e descemos montes, passamos por sítios que não julgávamos possível passar. Zonas de mato e silvados onde éramos totalmente engolidos e passávamos com alguma dificuldade, ora por lama, água ou pedregulhos lá fomos continuando.No vale percorremos ao longo da Ribeira de Cabrela, cuja paisagem é muito bonita.
Atravessamos a ponte romana e paramos para comermos uma sanduíche ou a já indispensável peça de fruta.
Atravessamos a ponte romana e paramos para comermos uma sanduíche ou a já indispensável peça de fruta.
Matamos a sede e metemos pés ao caminho, ali mesmo à nossa frente tínhamos a estrada romana a desafiar-nos para que a subíssemos, até parecia fácil, mas o grau de dificuldade era enorme.
Enquanto ia escolhendo o sítio para subir sem escorregar, imaginava o trabalho árduo que teriam tido os escravos, prisioneiros de guerra das Legiões romanas, para empedrarem aquela estrada com um declive tão acentuado.
Chegados ao cimo da íngreme ladeira deleitamo-nos com a paisagem, verdes a perder de vista, salpicados de pequenas casinhas que ao longe não eram mais que pequenos pontos brancos e amarelos.
Chegados ao cimo da íngreme ladeira deleitamo-nos com a paisagem, verdes a perder de vista, salpicados de pequenas casinhas que ao longe não eram mais que pequenos pontos brancos e amarelos.
Podemos ver a quantidade de moinhos de vento ainda existentes naqueles montes, hoje sem velas e abandonados.
Tal como a subida agora tínhamos a descida, mas como para baixo todos os santos ajudam, passamos por vinhas e mato, fomos descendo até voltarmos a ter contacto com a ribeira de Cabrelas. Para passarmos para a outra margem, tivemos que molhar as botas, alguns as meias também.
Estávamos perto da chegada mas ainda tínhamos que vencer os últimos montes, ultrapassadas as ruínas de uma antiga aldeia e com o sol aparecer um pouco envergonhado por entre as nuvens, avistamos o ponto de chegada. Foram três horas e meia de viagem, foram 12 km e meio com grau de dificuldade elevado mas cheio de boa disposição.
Tal como a subida agora tínhamos a descida, mas como para baixo todos os santos ajudam, passamos por vinhas e mato, fomos descendo até voltarmos a ter contacto com a ribeira de Cabrelas. Para passarmos para a outra margem, tivemos que molhar as botas, alguns as meias também.
Estávamos perto da chegada mas ainda tínhamos que vencer os últimos montes, ultrapassadas as ruínas de uma antiga aldeia e com o sol aparecer um pouco envergonhado por entre as nuvens, avistamos o ponto de chegada. Foram três horas e meia de viagem, foram 12 km e meio com grau de dificuldade elevado mas cheio de boa disposição.
Para o próximo vai ser mais fácil prometo! Até lá boas caminhadas.
AM
AM
1 comentário:
Ilustre amigo Alfredo. Execelente descrição do precurso. Passeio magnifico. POR FAVOR NÃO DEIXEM ACABAR O PEDESTRIANISMO.
Um abraço,
João D. Sousa
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